13 de outubro de 2022

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por: Murilo

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Membros superiores: você sabe tratar?

A terapeuta ocupacional Cynara Bernardes trata a pequena Melissa há 2 anos e meio. Seu acompanhamento teve como base os referenciais teórico-práticos do conceito neuroevolutivo Bobath, da Integração Sensorial e da Teoria da Aprendizagem Motora, tudo aliado para o tratamento adequado dos membros superiores da criança.

Segundo Cynara, sua paciente tem um quadro funcional de tetraparesia e o tônus flutuante. Inicialmente ela era classificada como nível 5 no Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS) e hoje está no nível 3, que mostra sua melhora na habilidade de manipular objetos.

Mas como essa evolução foi possível? “Com um conjunto de ações como experiências sensoriais adequadas, uso de órteses e adaptações, treinos funcionais, entre outras, e como resultado a Melissa ganhou mais autonomia nas atividades escolares, de alimentação, auto-cuidado, apesar de ainda precisar de ajuda para os preparos de forma geral”, conta a TO.

O tratamento da Melissa deve ser mantido e o raciocínio clínico deve ser mudado de acordo com sua evolução e desenvolvimento.