Ping pong ministrante Lígia ET

Na trilha da IS

Para uma formação consistente na Integração Sensorial, muitos passos devem ser dados desde a graduação em Terapia Ocupacional até se chegar à certificação em IS. A formação demanda tempo, disposição, investimento e muito amor pela técnica e teoria de Jean Ayres.

Nossa TO e instrutora Lígia Carvalho, que dá cursos nessa área há mais de 30 anos, trouxe um passo a passo bem completo para quem pretende evoluir e trabalhar com a IS.

• Na graduação, nas disciplinas de desenvolvimento infantil e terapia ocupacional aplicada a pediatria, o aluno deverá aprender sobre a teoria de Integração Sensorial de Ayres (IS);
• Após o término da graduação, é necessário a busca por cursos de extensão, aprimoramento e especialização que possibilitarão o conhecimento e aprofundamento em áreas específicas de interesse. Esse pode ser o início da formação na IS;
• Existem cursos introdutórios que vão ajudar o profissional da TO a identificar a aptidão e o desejo de aprofundamento nos conceitos básicos sobre a teoria, avaliação e tratamento utilizando a técnica de IS de Ayres;
• O profissional que deseja dar continuidade na formação e aplicação dessa técnica deve buscar a certificação, que é constituída por módulos com uma carga horária variável estabelecida pelas diferentes instituições que oferecem essa formação. No Brasil temos hoje 3 grupos: USC, Clasi e Certificação Brasileira de IS;
• Após a formação completa, é indicado que o profissional tenha oportunidade de vivenciar a prática e ter a mentoria de outros profissionais experientes e com prática comprovada na IS.

“Precisamos tomar muito cuidado porque existem cursos introdutórios com uma quantidade de horas insuficiente, ministrantes sem a formação mínima necessária e cursos gravados com certificados que são comprados de acordo com o número de horas desejado pelo profissional”, alerta Lígia. “Não caia nessas ciladas e busque uma formação sólida que contemple o estudo da teoria, conhecimento das medidas de fidelidade (elementos estruturais e processuais), avaliação, tratamento e experiência prática nestas modalidades. Isso pode ser um caminho para suprir a necessidade de profissionais mais qualificados e com possibilidade de entregar um atendimento mais eficiente para nossas crianças”, finaliza a TO referência em IS no Brasil.